A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil), o conselho consultivo e deputados contrários à PEC 32 se reuniram, na manhã desta quarta-feira (6/10), para debater estratégias de enfrentamento à Reforma Administrativa no Congresso Nacional.
Um dos temas apresentados no encontro foi o prejuízo da PEC 32 para as minorias, como mulheres, negros e pessoas LGBTQIA+. “É importante levar essa discussão da bancada feminina, entender que é uma proposta que prejudica também as mulheres”, afirma a deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
Fábio Felix (PSol-DF), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público e contra a Reforma Administrativa, também destacou a necessidade de trazer o tema das minorias para o debate. “O fim dos concursos públicos (resultado da PEC 32 e da contratação temporária) prejudicará mulheres, mulheres negras, pessoas LGBTs. Porque as contratações vão se dar pelo padrão normativo. Sem concurso, sem cota e sem ação afirmativa, eles não terão vez. Esse é um elemento importante para levar até os movimentos sociais”, completa.