A live “Em defesa das empresas p\u00fablicas”, promovida pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Servi\u00e7o P\u00fablico (Servir Brasil), na noite de quinta-feira (27), debateu a precariza\u00e7\u00e3o e os riscos da privatiza\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os p\u00fablicos. Participaram o presidente da Frente e deputado federal, Israel Batista (PV-DF); Akemi Nitahari, da Comiss\u00e3o de Empregados e conselheira da Empresa Brasileira de Comunica\u00e7\u00e3o (EBC); Marcos Martin Melo, analista de redes do Servi\u00e7o Federal de Processamento de Dados (Serpro); e Leo Santuchi, presidente da Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Empregados da Dataprev (Aned).<\/p>\n
No bate-papo, os convidados debateram como a atual proposta de Reforma Administrativa (PEC 32\/2020), enviada pelo presidente Jair Bolsonaro, e a busca incessante por parte do governo federal em privatizar importantes \u00f3rg\u00e3os p\u00fablicos s\u00f3 pioram o servi\u00e7o oferecido \u00e0 popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
De acordo com Marcos Melo, precariza-se o servi\u00e7o p\u00fablico para que a popula\u00e7\u00e3o enxergue as privatiza\u00e7\u00f5es de maneira positiva. “Assim, as pessoas n\u00e3o recebem um servi\u00e7o ideal das empresas p\u00fablicas”, afirmou o analista de redes do Serpro. “As empresas privadas seguem uma l\u00f3gica de lucro, enquanto a fun\u00e7\u00e3o do Estado \u00e9 preservar culturas”, completou Professor Israel.<\/p>\n
Akemi Nitahari citou o estrago que algumas das propostas da Reforma Administrativa, da maneira que foi enviada ao Congresso, podem causar. Segundo ela, a interfer\u00eancia do governo na EBC est\u00e1 ocorrendo, mas h\u00e1 resist\u00eancia – que s\u00f3 \u00e9 poss\u00edvel por causa da estabilidade dos funcion\u00e1rios concursados. “Temos que lembrar da import\u00e2ncia do concurso p\u00fablico. Se fossem apenas pessoas do governo, elas fariam simplesmente o que o governo quer. E \u00e9 isso que a PEC 32 coloca em risco”, destacou a integrante da Comiss\u00e3o de Empregados e conselheira da EBC.<\/p>\n
“As empresas p\u00fablicas pensam nos mais vulner\u00e1veis. \u00c9 por essas pessoas que lutamos, resistimos e que queremos que o governo fa\u00e7a pol\u00edticas p\u00fablicas e use a tecnologia para ajudar a popula\u00e7\u00e3o”, disse o presidente da Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Empregados da Dataprev, Leo Santuchi.<\/p>\n